Demanda energética para descompactação do solo e benefícios no estabelecimento e na produtividade de grãos de soja em terras baixas no estado do Rio Grande do Sul
Donato, GabrielMarchesan, EnioCassanego, Eduardo IansenRiste, Uashington da SilvaNunes, Rafaela Leopoldina SilvaCeretta, Bruno GarletGroth, Oscar JaboskiTamiosso, Zanandra ZaniniPfeifer, Júlian Gabriel
O estudo teve por objetivo determinar os benefícios de preparos mecânicos do solo na redução dos impedimentos físicos e seus reflexos no estabelecimento, no desenvolvimento e na produtividade de grãos de soja, além de quantificar a demanda energética ao trator para as operações. O experimento foi conduzido a campo no delineamento de blocos ao acaso em esquema bifatorial (6x2). O fator A foi composto por diferentes preparos do solo realizados no período de entressafra da soja, semeando apenas com o mesmo mecanismo de deposição do fertilizante, e por áreas sem preparo do solo semeadas com diferentes mecanismos de deposição do fertilizante da semeadora, sendo eles: (A1) semeadura sem preparo do solo (SSPS)+disco duplo na semeadora (DD); (A2) SSPS+disco turbo (DT); (A3) SSPS+haste sulcadora (HS); (A4) grade aradora+DD; (A5) escarificado+DD e (A6) subsolado+DD. Os preparos do solo anteriores a semeadura foram realizados 52 e 98 dias antes da semeadura, respectivamente, na primeira e segunda safra. O fator B foi composto por duas cultivares de soja, sendo elas: (B1) Nidera 6601 e (B2) Brasmax Valente. Não houve interação entre os fatores estudados. A escarificação+DD demanda maior consumo de combustível, porém reflete na maior produtividade. Para os mecanismos associados à semeadora, a HS propicia o maior desenvolvimento radicular das plantas e produtividade de grãos. Por outro lado, o DD e o DT possuem a maior capacidade operacional e menor consumo de combustível, porém, reflete em menor produtividade de grãos.
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