Horário da inseminação artificial na taxa de prenhez das vacas Holandesas usando monitoramento automatizado de atividades
Marques, Letícia RibeiroAlmeida, João Vitor Nogueira deOliveira, Angélica CabralPaim, Tiago do PradoMarques, Thaisa CamposLeão, Karen Martins
O objetivo deste estudo foi avaliar a probabilidade de prenhez e fatores associados para dois horários de inseminação artificial (IA), oito ou 10 horas após o alarme de monitoramento automatizado de atividades (AAM), na primeira IA pós-parto em 1.054 vacas leiteiras da raça Holandês. O estro foi sincronizado por protocolos a base de prostaglandina ou estradiol-progesterona. Regressão logística stepwise foi realizada para analisar a probabilidade de prenhez e fatores associados (atividade, intensidade do estro, paridade, saúde no periparto, placenta retida, descarga vaginal pós-parto e estação do ano). As maiores taxas de prenhez foram obtidas em multíparas, inseminadas 10 horas após o alarme do AAM, no outono ou inverno, com pico de atividade elevado e intensidade de estro (P < 0,05). Doenças no periparto, placenta retida e descarga vaginal pós-parto influenciaram negativamente a taxa de prenhez, independentemente da paridade. Assim, a otimização dos modelos de AAM, incluindo medidas rotineiras da fazenda como paridade, histórico de saúde no periparto e condições ambientais, podem favorecer a identificação correta do estro e melhorar o alarme do AAM em relação ao momento ideal para a IA, aumentando o desempenho reprodutivo nas vacas leiteiras.
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