Co-feeding na sobrevivência e crescimento de larvas de botia yoyo Botia lohachata durante a transição alimentar
Fosse, Paulo JoséMattos, Douglas da CruzFosse Filho, João CarlosCardoso, Leonardo DemierRadael, Marcella CostaSilva, Maria Aparecida daVidal Junior, Manuel Vazquez
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do período de co-alimentação (C) no crescimento e sobrevivência de larvas da espécie ornamental Botia lohachata durante o período de desmame de alimento vivo (LF) para alimento inerte (IF). Os reprodutores foram submetidos à desova induzida com homogeneizado de hipófise. Foram utilizadas 2.400 larvas com peso inicial médio de 0,39 ± 0,09 mg e comprimento total médio de 4,08 ± 0,21 mm, de um único casal reprodutor. O alimento vivo foi náuplios recém-eclodidos de Artemia franciscana, e a dieta inerte foi uma ração comercial com 55% de proteína bruta e dois tamanhos de partículas (142-350 µm e 350-500 µm). Como primeiro alimento, todas as larvas receberam A. franciscana durante os primeiros seis dias, exceto os grupos jejum (NC) e alimento inerte (IF). As seguintes estratégias de co-alimentação foram empregadas: C4 = 4 dias de co-alimentação, C8 = 8 dias de co-alimentação, C12 = 12 dias de co-alimentação e LF = Artemia durante todo o período experimental. O maior período com alimento vivo promoveu melhores taxas de crescimento larval. A taxa de crescimento específico das larvas alimentadas com ração viva durante todo o período (LF) foi maior que a dos demais grupos, seguida das estratégias de co-alimentação. Não houve efeito (P > 0,01) na sobrevivência larval nos grupos LF, C12, C8 e C4, que variou de 41% a 53% após 30 dias. O tratamento IN resultou em alta mortalidade e baixo crescimento, sugerindo que o alimento vivo deve ser a primeira fonte de alimento para as larvas de B. lohachata.
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