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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Planos nutricionais e temperatura ambiente nas curvas de crescimento de codornas japonesas

Barros Júnior, Romilton Ferreira deSilva, João Pedro Sabino de SouzaFelix, Tamires Marcelino da SilvaLima, Mário César deJordão Filho, JoséPascoal, Leonardo Augusto FonsecaSilva, José Humberto Vilar da

Objetivou-se estimar o crescimento corporal, carcaça, cortes nobres, vísceras comestíveis e penas de codornas japonesas criadas em dois ambientes térmicos e alimentadas com três planos nutricionais de um a 39 dias. Foram utilizadas 576 pintainhas (Coturnix japônica), fêmeas, com um dia de idade, com peso médio inicial 7,51 ± 0,75g/ave, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 × 2 (três planos nutricionais x duas temperaturas), alojadas em duas câmaras climáticas de 25º e 35 ºC, com 12 repetições e oito aves por unidade experimental. Os planos nutricionais foram: plano nutricional um (PN1) - uma dieta de 1-21 dias e uma dieta de 22-39 dias; plano nutricional dois (PN2) - uma dieta de 1-14 dias e uma dieta de 15-39 dias; e plano nutricional três (PN3) - dieta única de 1-39 dias. Foram avaliadas as curvas e taxas de crescimento corporal, carcaça, cortes nobres, penas e vísceras comestíveis, através do modelo matemático de Gompertz. Codornas alimentadas com PN3 apresentaram maiores curvas e taxas de crescimento corporal, de carcaça, coxa + sobrecoxa e penas. Houve efeito para taxa de maturidade, sendo inferior para codornas alojadas em 35 ºC. Nas aves mantidas em 25 ºC, observou-se maior taxa de crescimento e peso de peito nas codornas alimentadas com PN3. O plano nutricional composto por uma única dieta ofertada durante o período de um a 39 dias, formulado com base nas recomendações das tabelas para codornas japonesas e europeias, é o mais indicado para estimar curvas de crescimento no modelo de Gompertz de codornas japonesas alojadas em 25 ºC ou 35 ºC.

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