Modalidades terapêuticas na reabilitação de gatos (Felis catus) com doenças neurológicas e ortopédicas
Colvero, Ana Caroline TeixeiraSchwab, Marcelo LuísFerrarin, Dênis AntonioRipplinger, AngelWrzesinski, Mathias ReginattoRauber, Júlia da SilvaBeckmann, Diego VilibaldoMazzanti, Alexandre
RESUMO: O objetivo deste estudo retrospectivo foi descrever as modalidades terapêuticas utilizadas na reabilitação de gatos com doenças neurológicas e ortopédicas em um centro de reabilitação, fornecer dados referentes ao número de sessões, a frequência, a duração do tratamento e avaliar a aceitação das modalidades pela espécie. Foram selecionados 20 gatos, sendo, 11 com doenças neurológicas e nove com afecções ortopédicas. O trauma agudo de medula espinhal e a fratura de fêmur foram as doenças neurológicas (72,7%) e ortopédicas (44,4%) mais observadas, respectivamente. As terapias manuais compostas pelos exercícios de alongamento passivo (AP), movimentação passiva articular (MPA) e movimento em bicicleta (MB) foram incluídas em 100% dos protocolos. A aceitação das modalidades terapêuticas foi positiva para os agentes físicos, termoterapia e hidroterapia (100%); nas terapias manuais, foi positiva em 40% e parcialmente positiva em 60% dos gatos e, na cinesioterapia, foi positiva para os exercícios ativos assistidos em 100% e negativa para os exercícios ativos. O número de sessões de fisioterapia influenciou significativamente na aceitação positiva do alongamento passivo (P < 0,05). O AP, a MPA, o MB foram as modalidades mais utilizadas; o número de sessões de fisioterapia e a duração do tratamento foram maiores nos gatos com doenças neurológicas e a aceitação foi positiva na maioria das modalidades terapêuticas.
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