Degradação ambiental e a agropecuária: uma abordagem em países por meio de índices
Pinto, Nelson Guilherme MachadoRossato, Vanessa PiovesanMüller, Andressa PetryCoronel, Daniel Arruda
A evolução da sociedade comumente vem acompanhado de mudanças, no entanto, algumas delas têm trazido implicações negativas para a comunidade. Uma dessas consequências, diz respeito a degradação ambiental que tem como um de seus agentes influenciadores a atividade agropecuária, protagonizada essencialmente por ações predatórias do homem. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é analisar o padrão de degradação ambiental agropecuário de 167 países do mundo. Para tanto, foi utilizada a metodologia do Índice de Degradação Ambiental Agropecuária (IDAA) como proxy para a degradação ambiental agropecuária e a técnica de análise fatorial. Pelos resultados, identificou-se que o país mais degradado é a Rússia, pertencente ao continente europeu. Entretanto, as demais posições dos países mais degradados, foram predominantemente africanos, seguido do continente da América do Norte e Oceania. Questões como pobreza rural e cenários naturais primitivos podem alavancar esse fenômeno. Os menores índices de degradação concentraram-se nos continentes da América Central e Europa, onde a atividade agropecuária é mais incipiente. Nesse contexto, averiguou-se uma relação diretamente proporcional entre degradação ambiental e prática agropecuária, tendo em vista que países dependentes desse fenômeno foram os detentores de resultados mais preocupantes. Com isso, é emergente a necessidade de políticas públicas que integrem as dimensões econômicas e ambientais que atenuem os impactos negativos nas regiões mais degradadas.
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