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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Propagação e conservação in vitro de Cattleya tigrina A Rich

Menezes-Sá, Thays Saynara AlvesCosta, Andréa Santos daArrigoni-Blank, Maria de FátimaBlank, Arie FitzgeraldMoura, Giulia Milenna SantosSoares, Caroline Alves

A Cattleya tigrina A. Rich vem sofrendo grandes perdas no seu habitat natural, sendo assim foi inclusa na lista de vulneráveis a extinção. O desenvolvimento de metodologias de propagação e conservação in vitro, bem como de aclimatização, são consideradas importantes para espécies em risco de extinção, por promover a multiplicação e conservação da espécie, evitando a perda do seu material genético. Desta forma, o presente trabalho visou estabelecer protocolo de micropropagação e conservação in vitro de C. tigrina. Para propagação in vitro testou volumes de meio de cultura e duas consistências do meio MS (líquido estacionário e semissólido). Para aclimatização, analisou misturas de substratos contendo casca de pinus, carvão vegetal, vermiculita e pó de coco. Para conservação in vitro, foram testados diferentes concentrações de sais no meio MS, reguladores osmóticos (sacarose, manitol e sorbitol), e duas temperaturas (18 e 25 °C). Os resultados obtidos inferem que, o meio de cultura semissólido foi superior ao líquido nas variáveis sobrevivência e presença de raízes, enquanto que o meio líquido foi superior ao meio semissólido em números de brotos. Na aclimatização a casca de pinus foi o substrato em que as plantas se desenvolveram melhor em altura, brotação e enraizamento. A conservação foi satisfatória e as plantas permaneceram viáveis por um período de 730 dias, usando 25% dos sais MS e temperatura de 18 ºC ou 25 ºC. As plantas podem ser propagadas em meio MS líquido estacionário (10 mL) ou semissólido (25 mL), aclimatizadas em casca de pinus e conservadas em 25% dos sais MS (18 ºC ou 25 ºC).

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