Desempenho em viveiro de porta-enxertos potencialmente promissores para a citricultura do sul do Brasil
Marques, Léo Omar DuarteMello-Farias, PauloOliveira, Roberto Pedroso deDini, MaximilianoSantos, Rodrigo Fernandes dosMalgarim, Marcelo BarbosaSoares Filho, Walter dos Santos
A diversificação do uso de variedades porta-enxerto, com a consequente redução de riscos fitossanitários, é de fundamental importância para a sustentabilidade da citricultura do Sul do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de 42 porta-enxertos na formação de mudas de laranjeira 'Valência Late' em fase de viveiro. Nesse sentido, seedlings (plantas oriundas da germinação de sementes) nucelares dos porta-enxertos estudados foram avaliados relativamente aos caracteres altura da planta, diâmetro do caule, taxa de mortalidade e percentagem de pegamento de borbulhas após a enxertia. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de 20 unidades amostrais. Genótipos não adaptados tiveram altas taxas de mortalidade, os híbridos LCR x CTSW - 009 e LVK x LCR - 038 apresentaram 100% e 90% de mortalidade, respectivamente. Mais 13 genótipos apresentaram mortalidade superior a 30%, destes, dez têm como parental feminino a tangerineira 'Sunki'. O citrumelo 'Swingle' foi o porta-enxerto que apresentou maior desenvolvimento (altura da planta e diâmetro do caule), associado a uma baixa taxa de mortalidade. Quanto aos demais porta-enxertos, destacaram-se por atingir rapidamente o diâmetro de enxertia, associado a baixa taxa de mortalidade, os híbridos HTR - 053, LRF x (LCR x TR) - 005, CLEO x TRBN - 245, CLEO x TRSW - 287, citrandarins 'Indio', Riverside e San Diego, assim como o limoeiro 'Cravo' e o Trifoliata. Além do Trifoliata, amplamente utilizado no Rio Grande do Sul, estes porta-enxertos são promissores para a citricultura do Sul do Brasil.(AU)
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