Parasitismo de Meloidogyne exigua raças 1 e 2 em cafeeiros derivados do Híbrido de Timor
Pereira, Antonio AlvesCaixeta, Larissa de BritoFatobene, Bárbhara Joana dos ReisOliveira, Claudio Marcelo GonçalvesGonçalves, WallaceGuerreiro Filho, Oliveiro
Com o objetivo de investigar o grau de parasitismo de duas populações de Meloidogyne exigua, o índice de galhas (IG) e o fator de reprodução (FR) de M. exigua raças 1 (Est E2) e 2 (Est E1) foram analisados em 47 progênies na geração F3:4 ou F4:5, derivadas do cruzamento entre Coffea arabica cv. Catuaí Amarelo e Híbrido de Timor. Plantas de C. canephora cv. Apoatã IAC 2258 e C. arabica cv. Catuaí Vermelho IAC 144 foram usadas como padrão de resistência e de suscetibilidade, respectivamente. Os genótipos que foram classificados como resistentes ou suscetíveis pelo FR foram similarmente classificados pelo IG, mostrando uma estreita relação entre as duas metodologias para a avaliação da resistência. Os dados também indicaram que não houve diferenças quanto à virulência entre as duas populações do nematoide, uma vez que as progênies mostraram similar reação de resistência a M. exigua raça 1 e 2. De acordo com o IG, das 47 plantas-mãe avaliadas, 27 progenies (57,4%) foram classificadas como resistentes a M. exigua raças 1 e 2, com IG variando de 0,0 a 1,4 e 20 progenies (42,6%) foram suscetíveis, com IG variando de 2,6 a 4,4. Esses resultados mostraram que a maioria dos germoplasmas avaliados foi muito promissora em relação ao desenvolvimento de novas cultivares de café Arábica com resistência a M. exigua.(AU)
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