Proposição de técnica e comparação de materiais para confecção de corda cirúrgica
Bello, Lucas KruschGodoy, Fabrício GuedesOliveira, José Pedro Marquezan deCassanego, Guilherme RechMüller, Daniel Curvello de Mendonça
O fio cirúrgico não metálico com maior resistência à tração é o poliéster nº 5. Comparando a sua resistência com a do ligamento cruzado cranial de cães e do tendão gastrocnêmico canino até suas rupturas, é possível perceber uma resistência consideravelmente inferior da parte do implante. Com objetivo de alcançar grandes resistências mecânicas a partir de fios de sutura, estes foram agrupados e torcidos, resultando em uma corda cirúrgica ajustável de acordo com a necessidade do paciente. Foram analisadas a metodologia de confecção, a conformação final e a resistência à tração, baseados em três modelos de fios: A (poliglactina 910 nº 1), B (poliéster nº 1) e C (poliéster nº 5). Considerando as médias de espessura e carga final, os implantes B obtiveram menores valores do que A, indicando que cordas de poliglactina 910 são mais resistentes que as de poliéster. Ademais, os implantes C resultaram nos maiores valores de carga e espessura, indicando que a espessura final é preditiva para resistência à tração. O poliéster nº 1 foi o único a gerar regressão linear para carga suportada, garantindo o incremento de 25,34 Newtons (N) a cada fio acrescido ao implante, o que sugere seu uso para criação de cordas não absorvíveis. A utilização da poliglactina 910 nº 1 promove médias de carga superiores ao poliéster nº 1, portanto, é indicada para confecção de cordas cirúrgicas absorvíveis.(AU)
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