Eficiência da biofortificação com sais de magnésio no aumento de compostos bioativos e capacidade antioxidante em feijão-vagem
Ciscomani-Larios, Juan PabloSánchez-Chávez, EstebanJacobo-Cuellar, Juan LuisSáenz-Hidalgo, Hilda KarinaOrduño-Cruz, NuviaCruz-Alvarez, OscarÁvila-Quezada, Graciela Dolores
A biofortificação de culturas alimentares é implementada através da aplicação de fertilizantes minerais, para melhorar os níveis de elementos minerais essenciais para a nutrição humana. O magnésio é um macronutriente essencial na produção e qualidade das culturas, no entanto, em todo o mundo, é o macronutriente mais limitante da agricultura. O magnésio desempenha um papel importante na manipulação de processos fisiológicos e bioquímicos nas plantas. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da biofortificação com cloreto e sulfato de magnésio no acúmulo de compostos bioativos e capacidade antioxidante em feijões verdes cv. Strike. Duas fontes de magnésio foram aplicadas por via edáfica: cloreto de magnésio e sulfato de magnésio nas doses de 0, 50, 100 e 200 ppm durante o ano de 2018 no México. Foram avaliados o acúmulo de compostos bioativos (fenóis totais, flavonóides totais e antocianinas totais) e a capacidade antioxidante em frutos de feijão-vagem. Os resultados obtidos indicam que a concentração de flavonoides totais, antocianinas totais e capacidade antioxidante nas partes comestíveis do feijão-vagem foram maiores no tratamento com MgSO4 do que nos tratamentos com MgCl2, ultrapassando 30, 59 e 6% respectivamente. Este é um dos primeiros estudos sobre a biofortificação agronômica edáfica do Mg+ e seu efeito na qualidade nutracêutica do feijão-vagem. Um resultado interessante é que o MgSO4 produziu altas concentrações de antocianinas no feijão-vagem comestível. Esses resultados podem ser aplicados como uma nova estratégia para reduzir a desnutrição e melhorar a saúde da população em comunidades urbanas e rurais pobres em países em desenvolvimento.(AU)
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