Características da carcaça cortes comerciais, composição tecidual, consumo, digestibilidade e desempenho de touros Sindi submetidos à restrição alimentar
Trajano, Jaqueline da SilvaGonzaga Neto, SeverinoMedeiros, Ariosvaldo NunesCambuí, Gabriela BritoOliveira, Juliana Silva deSantos, Daniele Farias dosSantos, Flávio Soares dosDias-Silva, Tairon PannunzioBezerra, Leilson Rocha
Este estudo mostrou o efeito da restrição alimentar no desempenho, balanço de nitrogênio, síntese microbiana de proteínas, característica da carcaça e corte de carne de 32 machos Sindi não castrados (296 ± 21,3 kg de peso corporal inicial e 21 ± 1,5 meses de idade). Todos os touros foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (níveis de restrição alimentar) (0, 15, 30 e 45% no total de matéria seca - MS) e os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. Consumo de nutrientes, balanço de nitrogênio, peso corporal final, ganho total, eficiência alimentar, ganho de carcaça, peso de carcaça quente e fria, espessura subcutânea de gordura, cortes comerciais e tecido adiposo diminuíram linearmente (P 0,05) com o nível de restrição alimentar. Houve aumento linear na digestibilidade do DM, FDNap, carboidratos totais e quantidade de tecido muscular, além de aumento quadrático de carboidratos não fibrosos e porcentagem de tecido ósseo com o nível de restrição imposto aos touros (P 0,05). A restrição alimentar não afetou (P>0,05) a digestibilidade da proteína bruta, balanço de N, síntese e eficiência microbiana, eficiência de deposição, área do longissimus dorsi e relação músculo + gordura / osso. A restrição alimentar reduziu a ingestão e, consequentemente, o desempenho, as características da carcaça e os cortes de carne de touros Sindi, porém promoveu redução na excreção de N, o que pode ser importante se for realizado um subsequente ganho compensatório.(AU)
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