Rastreabilidade genética de cepas de Staphylococcus aureus isoladas de mastite de vacas primíparas, ordenhadores e ambiente de ordenha na região Nordeste do Brasil
Silva, Amanda Thaís FerreiraSilva, José Givanildo daAragão, Breno BezerraSilva, Núbia Michelle Vieira daVasconcelos, Priscylla CarvalhoOliveira, Celso José Bruno deMota, Rinaldo Aparecido
Objetivou-se com este estudo investigar a correlação genética de 18 cepas de Staphylococcus aureus isoladas de infecções intramamárias em vacas primíparas e de locais extramamários em cinco propriedades leiteiras através das técnicas de PCR por sequências palindrômicas extragênicas repetitivas (rep-PCR), usando iniciadores RW3A, e de eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE), usando a endonuclease SmaI. Os isolados também foram avaliados in vitro quanto à suscetibilidade aos antimicrobianos beta-lactâmicos (penicilina e oxacilina). A tipagem por rep-PCR foi altamente discriminatória (valor D = 0,9804) e um total de 15 padrões foram detectados. Os isolados de S. aureus foram agrupados em três grupos diferentes (A a C), com 80% de similaridade. A técnica de PFGE também foi altamente discriminatória (valor D = 0,9667) e um total de 13 padrões foi observado. A análise do dendrograma com um coeficiente de similaridade de 80% gerou dois grupos diferentes (A e B). Além disso, cepas clonais isoladas do leite foram identificadas na mesma propriedade pelos dois métodos de tipificação e, apesar da presença de cepas dominantes, nossos resultados sugerem uma alta diversidade genética dentre as cepas de S. aureus analisadas. Um total de 15, dos 18 (83%) isolados, eram resistentes à penicilina e um dos 18 (6%) à oxacilina. Assim, esses achados confirmam a ocorrência de uma alta diversidade genética de cepas de S. aureus nas propriedades e a presença de cepas clonalmente relacionadas apenas na mesma propriedade, enfatizando uma variedade de perfis genotípicos entre os isolados.(AU)
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