Correlação das concentrações plasmáticas de testosterona materna com o sexo fetal em equinos
Busato, Eduarda MacielWeiss, Romildo RomualdoAbreu, Ana Claudia Machinski Rangel deBergstein-Galan, Tácia GomesMarcondes, Felipe Augusto BeckertKozicki, Luiz ErnandesSoccol, Vanete ThomazDornbusch, Peterson Triches
Os objetivos do estudo foram avaliar a correlação do sexo fetal com as concentrações plasmáticas de testosterona entre o 5° e o 8º mês de gestação na égua e verificar a aplicabilidade deste exame para a predição do sexo fetal. Amostras de sangue foram coletadas de 21 éguas, com intervalos de 30 dias, entre 150 e 240 dias de gestação. A testosterona plasmática foi determinada por radioimunoensaio e o sexo dos potros foi confirmado ao nascimento. Os valores de testosterona materna foram superiores nas éguas gestando fetos fêmeas aos cinco e oito meses (P 0.05). Através da análise da curva ROC (receiver operating characteristic) foram determinados valores limites de 35,5 pg/mL e 40 pg/mL para o 5º e o 8° mês, respectivamente. Éguas com testosterona plasmática igual ou acima dos valores limites foram preditas como gestando fêmeas e éguas com testosterona plasmática abaixo dos valores limites foram preditas como gestando machos. Aos cinco meses, os valores preditivos para fetos machos e fêmeas foram 70% e 88,9%, respectivamente; as taxas de detecção foram 87,5% e 72,7% e a acurácia total do exame foi de 78,9%. Aos oito meses, os valores preditivos para fetos machos e fêmeas foram 80% e 90%, respectivamente; as taxas de detecção foram 88,9% e 81,8% e a acurácia total do exame foi de 85%. Conclui-se que houve correlação entre o sexo fetal e as concentrações de testosterona plasmática em éguas prenhes. A predição do sexo fetal baseada nas concentrações plasmáticas de testosterona materna pode ser realizada aos cinco e oito meses de gestação com 78,9% e 85% de acurácia, respectivamente.(AU)
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