Calcário e macronutrientes no crescimento inicial de Eucalyptus benthamii
Rosa, Diego Pereira daNavroski, Marcio CarlosFonseca, Pedro Henrique Tavares daPereira, Mariane de OliveiraBrun, Eleandro JoséSilva, Jaiton Jaime das Neves
A supressão dos macronutrientes é uma das maneiras de identificar qual ou quais dos elementos químicos é o mais importante no desenvolvimento inicial das mudas de espécies florestais. O estudo objetivou avaliar o crescimento inicial de mudas de Eucalyptus benthamii por meio de variáveis morfológicas e fisiológicas, submetidas a doses de N, P e K, e calagem. O delineamento experimental para instalação do experimento foi em delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial 2x9, em que os níveis do fator A se referiram a ausência e a presença de calagem e os níveis do fator B aos diferentes tratamentos de NPK. Variáveis morfológicas de DAC (diâmetro a altura do colo) e H (altura) e as variáveis fisiológicas de A (fotossíntese), E (transpiração), gs (condutância estomática), Ci/Ca (relação entre a concentração intercelular e atmosférica de CO2) e WUE (eficiência no uso da água) foram determinadas. Para as variáveis morfológicas, a ausência do N afetou diretamente as médias, havendo uma relação direta entre o aumento da dose com o aumento das variáveis. Há uma relação positiva do P principalmente em relação a MSPA e MSPR. Para as variáveis fisiológicas, não houve resposta direta com as doses de N ou P, sendo o K o elemento que mais influenciou as variáveis, principalmente quando o calcário foi aplicado, resultando em maiores médias para fotossíntese, transpiração e condutância estomática. Com o objetivo de atender às demandas morfológicas e fisiológicas, a recomendação para o cultivo de Eucalyptus benthamii nas condições deste estudo é a dose 150-200-150, sem aplicação de calagem.(AU)
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