Sustentabilidade de sistemas consorciados de cenoura e feijão-caupi por meio da otimização da adubação verde e arranjos espaciais
Silva, Josimar Nogueora daBezerra Neto, FranciscoChaves, Aridênia PeixotoNunes, Renato Leandro CostaRodrigues, Gardênia Silvana de OliveiraLino, Abel da SilvaSá, Jolinda Mércia deSantos, Elizangela Cabral dos
Um dos maiores desafios no consórcio de duas ou mais culturas é manter sua produtividade como a de suas únicas contrapartes. Com o objetivo de obter sistemas de consórcio sustentáveis em ambiente semiárido, este estudo avaliou vantagem agroeconômica e a sustentabilidade de sistemas consorciados de cenoura e feijão-caupi, otimizando a adubação verde e os arranjos espaciais. Experimentos foram conduzidos no período de julho a outubro de 2017 e 2018, em delineamento de blocos ao acaso, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos incluíram quatro quantidades de M. aegyptia incorporadas ao solo (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) com três arranjos espaciais (2: 2, 3: 3 e 4: 4) entre as culturas componentes formadas a partir de fileiras de feijão-caupi alternadas com fileiras de cenoura. Os índices de vantagem agroeconômica avaliados nos sistemas de consorciação foram: índice de uso eficiente da terra (UET), razão de área equivalente no tempo (RAET), escore da variável canônica (Z), perda de rendimento real (PRR), vantagem do consórcio (VC), renda bruta (RB), renda líquida (RL), taxa de retorno (TR) e margem de lucro (ML). As maiores vantagens agroeconômicas do consórcio de cenoura e feijão-caupi foram obtidas para UET, RAET, RL e TR de 2,60, 4,16, US$ 8.720,99 ha-1 e US$ 2,21, respectivamente, para as quantidades de biomassa de M. aegyptia de 46,42, 47,82, 32,60 e 31,51 t ha-1, adicionadas ao solo. O arranjo espacial 2: 2 foi o de melhor desempenho produtivo, com maior receita líquida e taxa de retorno no consórcio entre feijão-caupi e cenoura.(AU)
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