Óleos essenciais na indução de resistência a patógenos em Eucalyptus benthamii Maiden et Cambage
Stenger, Luma DalmolinLibardoni, GabrielaWagner Júnior, AméricoZanela, JulianoAlves, Leonardo TozzettiVarpechoski, Gabriela OsowskiLozano, Everton RicardiPotrich, Michele
Este trabalho teve como objetivo avaliar os óleos essenciais de Melaleuca alternifolia, Casearia sylvestris e Eugenia uniflora como indutores de mecanismos de defesa em mudas de Eucalyptus benthamii. Quatro mL de cada óleo, com concentração de 0,75%, foram pulverizados em mudas de E. benthamii e foram realizados dois bioensaios. No primeiro foram pulverizados os óleos essenciais e após 30 dias, açúcares, proteínas, peroxidases, fenilalanina amônia (PAL) , e fenóis foram avaliados e; na segunda, sete dias após a primeira análise, os óleos essenciais foram novamente pulverizados e após três dias, as mesmas variáveis foram avaliadas. Os óleos essenciais de M. alternifolia, C. sylvestris e E. uniflora pulverizados não tiveram efeito significativo sobre as mudas de E. benthamii após 30 dias em termos de açúcares totais, proteínas, peroxidase, atividade PAL e fenóis. Entretanto, quando os óleos essenciais de M. alternifolia e E. uniflora foram pulverizados sete dias após a primeira análise com avaliação após três dias, foi observado um aumento nos açúcares totais. Depois desses dias, todos os óleos essenciais promoveram aumento nos níveis de proteínas. Os óleos de E. uniflora e C. sylvestris também aumentaram os níveis de peroxidase. A enzima de defesa PAL não se mostrou aumentada quando óleos essenciais foram usados. Os óleos essenciais de M. alternifolia e C. sylvestris apresentaram potencial como indutores de mecanismos de defesa em mudas de E. benthamii após três dias de sua aplicação, o que demonstrou não ser permanente.(AU)
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