VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-9

Avaliação do alinhamento ósseo após osteossíntese minimamente invasiva com placa de tíbia em cães

Costa Junior, Jose SergioDreibi, Rafael ManziniFranco, Guilherme GalhardoGonçalves Dias, Luis Gustavo GosuenGiuffrida, RogerioMinto, Bruno Watanabe

Este estudo teve como objetivo avaliar radiograficamente as alterações no alinhamento da tíbia nos planos frontal e sagital em cães submetidos à osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO) sem o auxílio de intensificadores de imagem. Foram incluídas e avaliadas radiografias de cães com fraturas completas da tíbia não articulares submetidos a MIPO, sem o auxílio de intensificador de imagem transoperatório e/ou associação de implantes. Os ângulos mecânicos tibiais (mMPTA, mMDTA, mCaPTA e mCrDTA) foram mensurados por três avaliadores. Os dados obtidos pela média de todas as avaliações foram comparados com resultados de estudos previamente publicados. Vinte e sete animais foram incluídos no estudo. A média e desvio padrão das alterações angulares foram os seguintes: mMPTA= 2,54° ± 3,10 (-1,1º a 8,7º); mMDTA= 0,03º ± 0,16 (-3,44º a 0,79º); mCaPTA= 37º ± 4,29 (-6,23º a 14,87º); e mCrDTA= 8,25° ± 5,53 (-0,2º a 17,28º). Houve uma correlação negativa entre “mCaPTA” e “mCrDTA”. A realização de MIPO em tíbia sem o uso de intensificadores de imagem e associação de implantes pode causar alterações angulares, o que pode levar a deformidades clinicamente relevantes após a cicatrização óssea.(AU)

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