A importância da aplicação sequencial no controle de Elephantopus mollis
Nunes, Anderson LuisCazaroto, BrunoRizzardi, Mauro AntônioBianchi, Mário AntonioCosta, Leandro Oliveira daMerotto Junior, Aldo
Popularmente conhecida como pata de elefante ou sussuaiá, Elephantopus mollis, é uma espécie que recentemente surgiu como uma planta daninha em lavouras de cultivos de grãos. Objetivou-se com este estudo avaliar a sensibilidade diferencial de biótipos de E. mollis oriundos de áreas agrícolas e não agrícolas e determinar as melhores combinações de herbicidas aplicados em diferentes estádios de desenvolvimento para o controle desta espécie. Foram realizados três experimentos. No experimento de sensibilidade diferencial foram utilizados dez herbicidas em dois biótipos em duas fases de desenvolvimento. O experimento de dose resposta foi conduzido com oito doses de sete herbicidas. O experimento a campo foi realizado em uma área que apresenta problemas com a planta daninha para validar os resultados dos experimentos anteriores. O biótipo oriundo de área agrícola apresentou menor sensibilidade aos herbicidas quando comparado ao biótipo oriundo de área não agrícola. Os herbicidas de contato inicialmente apresentam controle superior, mas logo a planta apresenta rebrote em função de gemas presentes no colo da planta. A aplicação isolada de 2,4-D com doses entre 1005 e 1675 g e.a ha-¹ possui controle de 25%. Quando o 2,4-D é seguido da aplicação de paraquat (400 g i.a ha-¹) o controle passa a ser entre 51 e 68%. O melhor tratamento para o controle de plantas desenvolvidas é a mistura de 2,4-D + glyphosate (1340 + 1080 g e.a ha-¹) com aplicação sequencial de paraquat.(AU)
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