Eficiência dos sistemas de resfriamento em aviários durante dias quentes
Santos, Maurício Portella dosDeniz, MatheusSousa, Karolini Tenffen deKlein, Daniela ReginaBranco, TatianePacheco, Paulo SantanaVale, Marcos Martinez do
Os objetivos deste estudo foram (1) comparar a vulnerabilidade de aviários com diferentes sistemas de resfriamento, e (2) avaliar a distribuição espacial interna das variáveis ambientais durante dias quentes. Quatro aviários comerciais potencialmente vulneráveis no sul do Brasil foram selecionados de acordo com os seguintes parâmetros de elegibilidade: ausência ou presença de diferentes sistemas de resfriamento; frangos de corte com mais de 28 dias de idade; e temperatura de bulbo seco do ar externa acima de 30 °C. A vulnerabilidade do aviário foi classificada de acordo com o sistema de resfriamento e ventilação mecânica, sendo: resfriamento por pad cooling (CPC), aspersão (SPK), nebulização (FOG) e ventilação mecânica sem sistema de resfriamento evaporativo (VTL). A temperatura de bulbo seco do ar (Tbs, °C) e a umidade relativa do ar (UR, %) foram coletadas por registradores de dados autônomos a cada 10 min. Para cada aviário foram avaliados: (1) eficiência relativa de resfriamento (RCE) e (2) distribuição espacial interna das variáveis ambientais por técnica de geoestatística. O CPC e SPK não diferiram (P>0,05) na RCE (81,6% e 80,7% respectivamente), mas ambos diferiram do FOG (23,8%) e VLT (1,87%). As maiores variações na Tbs do ar interno foram registradas no FOG (7 °C), seguido pelo SPK (4 °C) e CPC (3 °C). No CPC, houve um aumento da umidade relativa do meio para o final do aviário, próximo aos exaustores. Em conclusão, a eficiência relativa de resfriamento, assim como a distribuição espacial das variáveis ambientais internas foram influenciadas pelo sistema de resfriamento de cada aviário.(AU)
Texto completo