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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Fermentação in vitro de dietas contendo farinha de batata-doce como substituto do milho em dietas para ruminantes

Demarco, Claudia FaccioParedes, Fabian Manuel GuerreroPozo, Claudio AntonioMibach, MarilisaKozloski, Gilberto VilmarOliveira, Lisandre deSchmitt, EduardoRabassa, Viviane RohrigPino, Francisco Augusto Burkert DelCorrêa, Marcio NunesBrauner, Cassio Cassal

Com a intensificação dos sistemas de produção e o aumento das exigências alimentares das vacas leiteiras criou-se a necessidade de diversificação nas opções de alimentos, focando em alternativas mais eficientes, modernas e sustentáveis. Poucas pesquisas foram realizadas avaliando a inclusão da farinha de batata-doce como fonte de energia em substituição ao milho para ruminantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de gás in vitro da farinha de batata-doce (SPF) em substituição ao milho moído em diferentes níveis. Para a produção de gás in vitro, foram realizados quatro tratamentos, com substituição de milho por farinha de batata-doce a 0, 33, 66 e 100%, em uma dieta com silagem de milho, farelo de soja e milho moído. As incubações foram conduzidas em frascos selados contendo 50 ml do inóculo preparado utilizando o fluido ruminal, solução tampão e 0,5 g de cada tratamento. A produção de gás acumulada foi maior na substituição do milho pela SPF em 100% (224 ± 1.45 e 231,9 ± 1.45 ml/g MSi para as substituições 0 e 100%, P = 0,01). A taxa de degradação foi 7,10, 7,59, 8,08 e 8,59 ± 0,06% por hora nas substituições 0, 33, 66 e 100%, respectivamente (P 0,001). Houve também diferença (P = 0,002) no lag time, em que as dietas com maior inclusão de SPF tiveram tempo de colonização bacteriana menor. Em conclusão, a farinha de batata-doce produziu mais gás e foi degradada mais rapidamente que o milho.(AU)

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