Taxa de lotação em diferentes modelos de carrocerias e sua relação com hematomas em carcaças bovinas
Ferreira, Kethylleen de CarvalhoFurtado, Aline CorreiaFlores, Hugo PereiraOliveira, Pollyanna Ricartes de Oliveira deGonçalves, Augusto GalhardoOliveira, Dalton Mendes de
Este estudo teve por objetivo avaliar o número de hematomas em carcaças de bovinos e suas relações com as taxas de lotação em diferentes modelos de carrocerias. Foi avaliada a porcentagem de hematomas na região do traseiro, dianteiro e ponta da agulha (PA). O espaço ocupado por cada animal em m² foi definido como área Praticada, sendo obtido pela divisão da área da carroceria pelo número de machos e fêmeas transportados nos caminhões truck (10,60 x 2,40 m) e carreta baixa (14,80 x 2,60 m); 240 e 168; 120 e 93, respectivamente, e 80 machos em caminhão romeu e julieta (17,50 x 2,60 m). Avaliou-se a área mínima ocupada por animal pela Farm Animal Welfare Council (FAWC) e Animal Welfare Advisory Committee (AWAC). Os dados foram analisados em um delineamento inteiramente casualizado sendo duas classes sexuais, três regiões da carcaça e três tipos de caminhões. Para machos, as áreas mínimas (m²) pela FAWC e AWAC foram menores (1,37 e 1,29 m², respectivamente) para o caminhão truck. O caminhão romeu e julieta apresentou o menor (P=0,0025) índice de hematomas na região dianteiro (15,1%) e o maior (P=0,047) na PA (30,5%). As fêmeas transportadas no caminhão carreta baixa, apresentaram maior (P<0,001) porcentagem de hematomas na região dianteiro (51,7%). Houve relação entre os altos índices de hematomas e a taxa de lotação Praticada para o caminhão carreta baixa e romeu e julieta para machos. As determinações realizadas pela AWAC estão próximas das Praticadas no Alto Pantanal sul-mato-grossense.(AU)
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