Comparação entre protocolos para obtenção de plasma rico em plaquetas em cães: estudo celular
Vidal Júnior, André William MasseauxSilva, Ricardo Siqueira daMarques, Ana Paula LopesSouza, Heloísa Justen Moreira de
Foi proposto avaliar dois protocolos (PA e PB) para obtenção de plasma rico em plaquetas (PRP) canino quanto a celularidade. Foram utilizados 20 cães sadios e coletadas amostras sanguíneas, sendo acondicionados em dois tubos de citrato de sódio a 3,2%. O PA utilizando centrifugação dupla com 210 xG e 370 xG e PB utilizando centrifugação dupla com 140 xG e 330 xG. Amostras de PRP dos protocolos foram destinadas a contagem plaquetária, eritrocitária e leucocitária em câmara de Neubauer, contagem diferencial leucocitária e observação morfológica plaquetária em esfregaços sanguíneos. Analisou-se os dados (médias e desvios padrão) pelo Teste t com 95% de probabilidade (p<0,05) utilizando-se correlação de Pearson para testar a relação entre a contagem de plaquetas e eritrócitos, plaquetas e leucócitos e leucócitos em relação aos eritrócitos. Houve correlação negativa muito fraca entre plaquetas e leucócitos (ρ= -0,03), negativa fraca entre plaquetas e eritrócitos (ρ= -0,3) e correlação positiva forte entre leucócitos e eritrócitos (ρ=0,75). Embora o PB não tenha alcançando a média de um milhão de plaquetas desejado (979300 ± 79631 células/µL), ambos os protocolos, A e B (4,42 ± 1,61 e 3,85 ± 1,55 vezes mais plaquetas que o sangue total, respectivamente) (p<0,05), foram eficientes em concentrar plaquetas. A ativação plaquetária esteve presente em 26,55 ± 6,72 % das plaquetas do PA e 26,25 ± 7,03 % nas do PB (p>0,05). PA e PB apresentaram baixa concentração eritrocitária (p>0,05) e PA apresentou mais leucócitos (p<0,05) que PB, com maiores concentrações de basófilos, segmentados e linfócitos.(AU)
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