Tratamento fisioterapêutico na recuperação funcional de cães submetidos à ostectomia da cabeça e colo femoral: 20 casos
Colvero, Ana Caroline TeixeiraSchwab, Marcelo LuísFerrarin, Dênis AntonioRipplinger, AngelHerculano, Lícia Flávia SilvaWrzesinski, Mathias ReginattoRauber, Júlia da SilvaMazzanti, Alexandre
Um plano de reabilitação no pós-operatório incluindo diferentes modalidades fisioterapêuticas é de suma importância em pacientes submetidos à procedimentos cirúrgicos excisionais como a ostectomia da cabeça e colo femoral (OCCF). Sendo assim, o objetivo desse estudo retrospectivo foi demonstrar as diferentes modalidades fisioterapêuticas empregadas nos 20 cães após OCCF e fornecer dados referentes à frequência das modalidades fisioterapêuticas, a duração dos protocolos e o tempo entre o início da fisioterapia e a cirurgia e a recuperação funcional do paciente. A termoterapia (calor), a massagem, o alongamento passivo e a movimentação passiva articular foram as modalidades empregadas em todos os protocolos. A eletroterapia e o ultrassom terapêutico foram as mais utilizadas na fase inicial e, a esteira aquática foi mantida até o final do tratamento. O número de sessões de fisioterapia variou de 3 a 50 e o início da fisioterapia de 5 a 214 dias após o procedimento cirúrgico. Quanto à recuperação funcional do membro, em 65% (13/20) foram satisfatórias, em 25% (5/20) parcialmente satisfatórias e em 10% (2/20) insatisfatórias. Pode-se concluir que o tratamento fisioterapêutico influenciou na recuperação funcional do membro, mesmo que iniciado tardiamente.(AU)
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