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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Variabilidade genética e relações lineares entre a arquitetura de planta e a produtividade de grãos de milho

Centro de Ciências Rurais (CCR)Cargnelutti Filho, AlbertoCentro de Ciências Rurais (CCR)Silveira, Daniela LixinskiCentro de Ciências Rurais (CCR)Alves, Bruna MendonçaCentro de Ciências Rurais (CCR)Carini, FernandaCentro de Ciências Rurais (CCR)Bandeira, Cirineu TolfoCentro de Ciências Rurais (CCR)Pezzini, Rafael Vieira

RESUMO: Os objetivos deste trabalho foram verificar se há variabilidade genética e avaliar as relações lineares entre a arquitetura de planta e a produtividade de grãos de milho. Foram conduzidos três experimentos no delineamento blocos completos ao acaso. Em 51 cultivares, foram avaliados caracteres relacionados ao número de folhas, às alturas de planta e de espiga, ao ângulo foliar, ao comprimento da folha, a largura da folha, a área foliar e a produtividade de grãos, totalizando 22 caracteres. Foram realizadas análises de variância individuais, verificados os pressupostos de normalidade dos erros e homogeneidade de variâncias residuais e agrupadas as médias de cultivares pelo teste de Scott-Knott. Foi determinada a matriz de correlação fenotípica entre os 22 caracteres das 51 cultivares. Há variabilidade genética entre as cultivares em relação ao número de folhas, alturas de planta e de espiga, ângulo foliar, comprimento da folha, largura da folha, área foliar e produtividade de grãos. Folhas localizadas próximas a espiga apresentam menor ângulo foliar e maiores comprimento da folha, largura da folha e área foliar. O ângulo foliar aumenta gradativamente em direção as folhas da extremidade inferior e superior da planta. O comprimento da folha, a largura da folha e a área foliar diminuem gradativamente em direção as folhas da extremidade inferior e superior da planta. Cultivares com maior número de folhas e maior área foliar estão associadas a plantas com maior produtividade de grãos.

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