Produção sustentável para obtenção de glucosamina a partir de exoesqueletos de caranguejo
Montiel-Montoya, JorgeValdez-Morales, MaribelReyes, CesarBarrales-Cureño, Hebert Jair
Dois tratamentos químicos, cinco enzimáticos (pectinase, lipase, hemicelulase, hemicelulose-celulase ou lipase-pectinase) e um microbiológico (Bacillus subtilis) foram avaliados para obter o cloridrato de glucosamina (Gluc-HCl) da quitina obtida a partir de exoesqueletos de caranguejo (Callinectes. Bellicosus). Os dois tratamentos químicos foram nomeados como método A (hidrólise de HCl para 75 min a 90 °C) e método B (hidrólise de HCl para 20 min e 14 h de repouso). A Glucosamina e, em alguns casos, N-acetil-D-glucosamina foram identificados e quantificados por HPLC. Os tratamentos em que as melhores concentrações de Glucosamina-HCl foram obtidas, em ordem decrescente: lipase (94,4 mg/g), microbiológica (45,7 mg/g), lipase-pectinase (22,9 mg/g), hemicelulase-celulase (20,9 mg/g), hemicelulase (15,3 mg/g), pectinase (10,7mg/g), Quïmica A (7,3 mg/g) e Quïmica B (7,3 mg/g). Em termos de produtividade, os melhores tratamentos em ordem decrescente foram: pectinase (94%), microbiológica (94%), hemicelulase (92%), lipase (91%), química B (88%), lipase-pectinase (88%), hemicelulase- celulase (86%) e produto químico A (28,5%). Os dois melhores tratamentos foram lipase e microbiológicos, propostos como método viável para obtenção de Gluc-HCl a partir de exoesqueletos de caranguejo; cumprem procedimentos ecologicamente corretos e podem agregar valor à cadeia produtiva do caranguejo.(AU)
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