Estabilidade e lixiviação do fósforo da ração de tilápia na água
Bueno, Guilherme WolffMattos, Bruno Olivetti deNeu, Dacley HertesDavid, Fernanda SelesFeiden, AldiBoscolo, Wilson Rogério
O presente trabalho tem como objetivo investigar a estabilidade de pellets e a lixiviação do fósforo na água proveniente de diferentes dietas formuladas para juvenis de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), considerando distintas fontes de fósforo e diferentes tempos de exposição na água. Para tanto, foram elaboradas seis dietas com variação da fonte de fósforo (1: fosfato dicálcico (DP); 2: farelo de carne e ossos (MBM); 3: farelo de aves (PM); 4: farelo de anchova (AM); 5: farelo industrial de filetagem de tilápia (TM); 6: farelo de osso calcinado (CBM)), as quais foram submetidas a quatro tempos de exposição em água (5, 10, 15 e 20 minutos), com três repetições. Utilizaram-se 72 aquários de 30 litros, sendo cada um deles uma unidade experimental. A água dentro dos aquários foi mantida sob constante aeração e temperatura ao redor de 25 °C. Todas as dietas foram avaliadas quanto à condutividade elétrica da água, turgidez, lixiviação de matéria mineral, flotação de pellets e lixiviação total do fósforo. Apenas a turgidez e a flutuação dos pellets variaram com as diferentes fontes de fósforo nas dietas. A dieta MBM apresentou a maior turgidez de pellets. As dietas PM, AM e CBM apresentaram a maior flutuação de pellets. A lixiviação do fósforo total teve um efeito linear com o aumento do tempo de exposição, resultando em maior liberação de fósforo na água. A lixiviação de matéria mineral apresentou interação entre fontes de fósforo e tempos de exposição das dietas, com efeito linear para a dieta TM. As dietas PM, AM e CBM apresentam as menores concentrações de efluentes em relação a dieta TM. Esses resultados revelaram que dietas formuladas com diferentes fontes de fósforo apresentam ações distintas na água em relação ao potencial poluidor.(AU)
Texto completo