Efeito da densidade de estocagem sobre o crescimento e sobrevivência de pós-larvas de Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Bivalvia: Veneridae)
Oliveira, Isabela Bacalhau deLavander, Henrique DavidLima, Priscilla Celes Maciel deOliveira, Carlos Yure Barbosa deDantas, Danielli Matias de MacedoGálvez, Alfredo Olivera
Pós-larvas de Anomalocardia brasiliana foram cultivadas por 28 dias para avaliar o efeito da densidade de estocagem no crescimento e taxa de sobrevivência. Três densidades de estocagem foram testadas: 40, 80 e 160 pós-larvas cm-2, em unidades experimentais (2 L) com sistema de cultivo estatístico e renovação total de água a cada 48 h. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos em triplicata. A densidade de estocagem com 40 pós-larvas cm-2 alcançou 1 mm de comprimento após 24 dias, enquanto apenas 18% das pós-larvas estocadas a 80 pós-larvas cm-2 atingiram 1 mm de comprimento no mesmo período. A densidade de 40 pós-larvas cm-2 apresentou a maior taxa de crescimento específico 4,98±0,08% dia-1. As taxas de sobrevivência de pós-larvas em baixas densidades foram significativamente maiores (53,24 ± 4,60% e 52,95 ± 3,32%, em 40 e 80 pós-larvas cm-2, respectivamente) em comparação com a maior densidade de estocagem (31,54 ± 0,70%). Os resultados sugerem que na criação de pós-larvas de A. brasiliana, a densidade populacional deve ser ajustada durante o crescimento. A densidade de 160 pós-larvas cm-2 só pode ser usada até que as pós-larvas atinjam o comprimento de 600µm; em seguida deve ser alterada para a densidade de 40 pós-larvas cm-2 para manter a taxa máxima de crescimento diário.(AU)
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