Cultivo consorciado de alho e morangueiro aumenta a razão equivalente de terra e a receita bruta
Hata, Fernando TeruhikoVentura, Mauricio UrsiPaula, Maria Tereza deShimizu, Gabriel DaniloPaula, Jean Carlo Baudraz deKussaba, Deise Akemi OmoriSouza, Nicholas Vieira de
Estudos demonstram que o cultivo consorciado de alho em lavouras de morangueiro reduz a população de pragas. No entanto, a influência do consórcio na produção destas culturas não foi testada. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade de pseudofrutos de morango e bulbos de alho em monocultivo e em sistema de cultivo consorciado. Foram realizadas avaliações dessa produção, razão equivalente de terra, razão de competição e receita bruta. Os experimentos foram realizados em três áreas de cultivo (dois a céu aberto e uma em cultivo protegido) no município de Londrina. Os tratamentos nas áreas de cultivo a céu aberto foram: alho ou morangueiro em cultivo solteiro (controles); morangueiro em consórcio com uma, duas ou três linhas de cultivo de alho por parcela. Em experimentos em cultivo protegido, as plantas foram cultivadas em vasos com os seguintes tratamentos: alho ou morangueiro em cultivo solteiro, duas plantas de morangueiro (2M) + duas plantas de alho por parcela (2 PAP), 2M+4PAP e 2M+5PAP. Produções semelhantes tanto de alho, quanto de morangos, foram obtidas entre os tratamentos. O cultivo consorciado aumentou a eficiência no uso da terra. O índice razão equivalente de terra variou entre 1,34 a 2,55. A receita bruta aumentou com aumento da densidade de cultivo de alho. Os resultados demonstram que o cultivo consorciado de alho e morangueiro aumenta o uso eficiente da terra e a receita bruta. As produções de pseudofrutos de morangueiro e bulbos de alho não foram influenciadas pelos sistemas de cultivo consorciado, comparado ao monocultivo destas culturas.(AU)
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