Percepção de consumidores brasileiros aos insetos comestíveis
Schardong, Igor SulzbacherFreiberg, Joice AlineSantana, Natielo AlmeidaRichards, Neila Silvia Pereira dos Santos
Estima-se que em 2050 a população mundial contará com cerca de 9 bilhões de pessoas, e, portanto, a necessidade de fontes alternativas de proteína é inevitável, uma vez que as fontes convencionais, como carne de gado, suínos e aves, não serão suficientes para suprir a demanda do crescimento populacional. A alimentação que inclui fontes alternativas de proteína, como os insetos, é uma realidade em países da América Latina, Ásia, Austrália, Europa e África. Esta pesquisa apresenta os resultados de um estudo exploratório que analisou o perfil alimentar de 1.619 consumidores das cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) quanto sua percepção, motivação e forma preferencial aos insetos comestíveis. Os dados foram analisados através de frequências cruzadas e expressos em porcentagem. Nossos resultados mostram que mulheres apresentam maior aversão ao consumo de insetos do que homens. Em geral, há preferência em consumir os insetos na forma de farinha, e inteiro para aqueles com mais familiaridade ao consumo de insetos. Majoritariamente, os consumidores brasileiros não tem opinião sobre a segurança em consumir insetos, contudo, em maiores níveis de escolaridade e a familiaridade os consumidores posicionam-se quanto à sua segurança.(AU)
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