Produção de forragem e composição mineral da palma consorciada com leguminosas e adubada com diferentes fontes de esterco
Miranda, Karina Rodrigues deDubeux Junior, José Carlos BatistaMello, Alexandre Carneiro Leão deSilva, Maria da ConceiçãoSantos, Mércia Virginia Ferreira dosSantos, Djalma Cordeiro dos
Objetivou-se avaliar o potencial produtivo e a composição mineral da palma forrageira IPA-Sertânia (Nopalea cochenillifera Salm Dyck), em cultivo isolado e consorciada com leucena [Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.] ou gliricídia [Gliricidia sepium (Jacq.) Steud.], e adubada com as fontes de esterco bovino, ovino, caprino e cama de frango. O experimento foi conduzido na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco - IPA, em Caruaru. O delineamento foi casualizado em blocos, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas pelos sistemas de cultivo e as subparcelas pelas fontes de esterco. A colheita da palma foi realizada aos dois anos de crescimento e analisada quanto à produção e aos teores de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Não foram observadas diferenças de produção da palma entre os sistemas de cultivo, atingindo valor médio de 22,1t ha-1 2 anos-1 de matéria seca (MS). Nos sistemas consorciados, a maior proximidade com as leguminosas incrementou a produção da palma, nos tratamentos com os estercos bovino e ovino, e elevou os teores de P, K e Mg, mas não os teores de N. A introdução de leguminosas arbóreas, juntamente com a aplicação dos estercos, contribui para elevar a produção e os níveis de nutrientes da palma IPA-Sertânia. (AU)
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