Exposição dos cavalos Baixadeiro a Rickettsia spp. e carrapatos infectados pela Rickettsia amblyommatis na Baixada Maranhense, microrregião do Estado do Maranhão, Brasil
Amorim Filho, Edvaldo FrancoCosta, Francisco BorgesMoraes-Filho, JonasSantos, Ana Clara Gomes dosVale, Tássia Lopes doCosta, Andréa Pereira daSilva, Arannadia BarbosaLabruna, Marcelo BahiaNogueira, Rita de Maria Seabra
O objetivo deste estudo foi verificar a exposição e a infecção de cavalos baixadeiro e carrapatos por Rickettsia spp. na micro-região da Baixada Maranhense do Estado Maranhão. Um total de 258 cavalos foi testado pelo ensaio de Imunofluorescência Indireta (IFI) para Rickettsia rickettsii, Rickettsia amblyommatis e Rickettsia bellii. Deste total, 58,91% (152/258) foram sororreativos para pelo menos uma espécie de Rickettsia sp., e 85,27% cavalos estavam infestados por uma ou mais espécies de carrapatos identificados como Dermacentor nitens (93,63%), Amblyomma cajennense sensu stricto (4,55%) e Rhipicephalus (Boophilus) microplus (1,82%). Estes carrapatos foram submetidos à extração de DNA e testados pela reação em cadeia pela polimerase (PCR) alvejando os genes citrato sintase (gltA) e o de proteína de membrana externa de 190kDa (ompA). Três espécimes de A. cajennense s.s. foram positivos para Rickettsia amblyommatis. As sequências dos nucleotídeos obtidas a partir dos produtos de PCR mostraram 99-100% de identidade com as sequências correspondentes de R. amblyommatis quando analisadas pelo BLAST. Desta forma, os resultados indicam a circulação de R. amblyommatis nos carrapatos e/ou uma cepa muito próxima circulando na microrregião.(AU)
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