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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Esterilização química do meio de cultura para a multiplicação in vitro de Cochlospermum regium

Gavilan, Natália HelenaFurlan, Fernanda CardosoZichner, AlexOliveira, Leandro Silva deCampos, Wellington FerreiraBrondani, Gilvano Ebling

As raízes de Cochlospermum regium são usadas na medicina popular, pois seu extrato apresenta diversas moléculas fitoquímicas, algumas com atividade antimicrobiana, que, consequentemente, expõe esta espécie ao risco de erosão genética. Assim, o objetivo deste estudo foi elaborar um protocolo de multiplicação in vitro para explantes de C. regium usando esterilização química do meio de cultura. Gemas apicais obtidas de plântulas de C. regium germinadas in vitro foram inoculadas em meio de cultivo MS suplementado com 0,05mg L-1 de ANA e 1mg L-1 de BAP e esterilizado pela adição do agente químico hipoclorito de sódio (NaOCl) nas concentrações de cloro ativo de 0,001%, 0,003% e 0,005%. O meio autoclavado foi utilizado como controle. Os resultados mostraram que a contaminação por bactérias aos 91 dias de cultivo foi significativamente (P<0,05) controlada pela autoclavagem, 0,001% e 0,005% de cloro ativo. Além disso, a indução de calos no meio de cultura com 0,001% e 0,005% de cloro ativo foi, respectivamente, 30% e 20% maior do que na esterilização por autoclavagem. Não houve diferença significativa (P<0,05) da porcentagem de indução de brotos entre os métodos de esterilização e 65% dos explantes sobreviveram na presença de 0,005% de cloro ativo. Análises histológicas indicaram que o cloro ativo não afetou os eventos morfogênicos. Os resultados indicaram que a esterilização química por meio do uso de 0,001% - 0,005% de cloro ativo auxiliou no controle da proliferação de bactérias e fungos no meio de cultura e não afetou o desenvolvimento dos explantes de C. regium, tornando-a uma alternativa em relação a autoclavagem.(AU)

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