Diminuição dos níveis de vitamina D3 e suplementação com 1,25-dihidroxivitamina D3 glicosídeo sobre o desempenho, o rendimento da carcaça e a qualidade dos ossos em frangos de corte
Alves, Osvanira dos SantosCalixto, Ligia Fatima LimaAraujo, Alexandre Herculano BorgesTorres-Cordido, Karoll Andrea AlfonsoReis, Túlio LeiteCalderano, Arele Arlindo
Um experimento foi realizado para avaliar o efeito da diminuição dos níveis de vitamina D3 no premix e a suplementação de 1,25-dihidroxivitamina D3-glicosídeo (1,25(OH)2D3-glicosídeo) sobre o desempenho, rendimento de carcaça e qualidade óssea em frangos de corte de 42 dias. Machos Cobb500® de sete dias de idade foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos: uma dieta controle com inclusão de vitamina D3 no premix, sem suplementação de 1,25(OH)2D3-glicosídeo, e cinco dietas com níveis decrescentes de vitamina D3 (100%, 75%, 50%, 25% e 0% em relação ao controle) mais a adição de 1,25(OH)2D3-glicosídeo (50g ton-1 de dieta). Entre os principais resultados, foi observado que a redução do teor de vitamina D3 no premix quando adicionado 1,25(OH)2D3-glicosídeo não afetou (P>0,05) o desempenho, o rendimento da carcaça e as variáveis da qualidade óssea. No entanto, as variáveis do desempenho e o rendimento (consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, peso da carcaça quente) e da qualidade dos ossos (peso seco, comprimento, matéria mineral e resistência à ruptura) de frangos alimentados com dietas sem vitamina D3 no premix, com a adição de 1,25(OH)2D3-glicosídeo como a única fonte de vitamina D, teve como resultado valores muito baixos (P 0,05) em comparação ao controle. Para os propósitos da presente pesquisa, concluiu-se que é possível a redução do teor de vitamina D3 no premix até 75% quando a dieta de frangos de corte machos é suplementada com 1,25(OH)2D3-glicosídeo. No entanto, o uso de 1,25(OH)2D3-glicosídeo como única fonte de vitamina D, conforme testado aqui, não é recomendado para dietas de frangos de corte.(AU)
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