Deriva de 2, 4-D e dicamba aplicado em estágio vegetativo e reprodutivo da soja
Silva, Diecson Ruy Orsolin daSilva, Edson Dalla Nora daAguiar, Adalin Cezar Moraes deNovello, Bruna DalPizolSilva, Álvaro André Alba daBasso, Claudir José
A introdução de cultivares resistentes ao dicamba e 2,4-D aumentará o uso destes herbicidas para o manejo de ervas daninhas resistentes a herbicidas, aumentando o risco de deriva em culturas não-alvo. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a fitotoxicidade, crescimento, produtividade, germinação e vigor de sementes de soja exposta deriva simulada de 2,4-D e dicamba nos estágios vegetativo e reprodutivo da soja. O experimento foi conduzido a campo na safra 2016/17. Para simular a deriva, 2,4-D foi aplicado nas doses de 0; 5,16; 10,4; 20,8 e 41,5g e.a. ha-1 e dicamba nas doses de 0; 3,7; 7,4; 14,9 e 29,8g e.a. ha-1. A fitotoxicidade de dicamba é maior que 2,4-D, sendo o estágio V5 mais suscetível para ambos herbicidas. As maiores reduções na produtividade da soja sucedem a deriva de dicamba em R2 e 2,4-D em V5. A qualidade fisiológica das sementes de soja é reduzida em função da deriva de dicamba e 2,4-D em aplicação nos ambos estágios V5 e R2 da soja. A soja é altamente sensível a baixas concentrações de 2,4-D e dicamba nos estágios vegetativo e reprodutivo. O dicamba causa maiores efeitos negativos comparado com 2,4-D. Baixas concentrações de 2,4-D e dicamba reduzem germinação e vigor de sementes de soja.(AU)
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