Avaliação ecocardiográfica de cães submetidos a diferentes protocolos de indução anestésica
Cardoso, Helena MondardoTocheto, RonisePadilha, Vanessa SassoSilva, GizelliComassetto, FelipeAndrade, James Newton Bizetto Meira deOleskovicz, Nilson
O aumento crescente da expectativa de vida dos cães, faz com que muitos animais cardiopatas necessitem de um procedimento anestésico-cirúrgico. Os objetivos do estudo foram investigar as alterações ecocardiográficas de protocolos de indução anestésica, em cães sedados com acepromazina (0,05mg/kg) e butorfanol (0,3mg/kg) (AB). Foram utilizados 24 cães, machos, SRD, com peso médio de 12,40±3,1kg, os quais foram alocados aleatoriamente em quatro grupos (n=6). Após 15 minutos da medicação pré-anestésica, foi realizada indução anestésica com diazepam (0,5mg/kg)/etomidato (1mg/kg) (DE), ou diazepam (0,5mg/kg)/cetamina (3mg/kg) (CD), oupropofol (4mg/kg) (P) ou cetamina (1mg/kg)/propofol (3mg/kg) (CP). Aferiu-se a PAS e ecocardiografia imediatamente antes da aplicação do protocolo de sedação (basal), 15 minutos após a sedação (M1) e imediatamente após a indução anestésica (M2). Não foram observadas diferenças significativas na PAS e nas variáveis hemodinâmicas como índice cardíaco, fração de encurtamento, fração de ejeção, entre os grupos, em todos os momentos avaliados. A PAS reduziu significativamente, após indução anestésica, nos cães do grupo DE e CP. A FC reduziu, após indução, em relação aos valores pós sedação, somente no grupo CD, mantendo-se estável nos demais grupos estudados. Conclui-se que os protocolos DE e CP reduzem de maneira semelhante a PAS, nos cães medicados com CD e P a PAS mantêm-se estável, após indução anestésica. Todos os protocolos de indução anestésica mantém estáveis o IC em cães pré-medicados. Nenhum dos protocolos avaliados promove alterações ecocardiográficas significativas. Aassociação cetamina/diazepam tem um impacto negativo no relaxamento miocárdico.(AU)
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