Divergência nutricional de clones de Brachiaria ruziziensis
Moreira, Ellen de AlmeidaSouza, Shirley Motta deFerreira, Alexandre LimaTomich, Thierry RibeiroAzevêdo, José Augusto GomesSobrinho, Fausto de SouzaBenites, Flávio Rodrigo GandolfiMachado, Fernanda SamariniCampos, Mariana MagalhãesPereira, Luiz Gustavo Ribeiro
O objetivo deste estudo foi avaliar a divergência nutricional de clones de Brachiaria ruziziensis através da composição química e cinética de fermentação ruminal in vitro. Os tratamentos consistiram de 23 clones de Brachiaria ruziziensis (15, 16, 46, 174, 411, 590, 651, 670, 768, 776, 844, 859, 950, 965, 970, 975, 1067, 1093, 1296, 1765, 1806, 1894 e 1972), e as testemunhas Brachiaria ruziziensis cv Kennedy, Brachiaria brizantha cv Marandu e a Brachiaria decumbens cv Basilisk, colhidas com 27 dias de rebrota. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 26 tratamentos (genótipos) e três repetições. A avaliação da divergência nutricional foi realizada utilizando-se a análise de componentes principais e agrupamento aglomerativo hierárquico. Com base nas seguintes variáveis discriminatórias: digestibilidade in vitro da matéria seca; fibra em detergente neutro; lignina; proteína bruta; taxa de degradação de carboidratos não fibrosos e; taxa de degradação de carboidratos fibrosos. A avaliação da divergência nutricional dos clones de B. ruziziensis baseou-se nos dois primeiros componentes principais (DIVMS e FDN), explicando 96.2% da variância total. As variáveis de menor contribuição para a discriminação dos clones foram as taxas de degradação dos carboidratos fibrosos e não fibrosos. Na análise de agrupamento aglomerativo hierárquico foram identificados cinco grupos distintos, em que o grupo V, formado pelos clones 46, 768 e 1067 destacou-se em relação aos demais por apresentar valores superiores de digestibilidade in vitro da matéria seca.(AU)
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