Inclusão do bagaço de uva na dieta de suínos sobre a qualidade da carne e a estabilidade oxidativa da gordura enriquecida com ômega-3
Bertol, Teresinha MarisaLudke, Jorge VitorCampos, Rogerio Manoel Lemes deKawski, Vicky LilgeCunha Junior, AnildoFigueiredo, Elsio Antonio Pereira de
Este trabalho teve como objetivo avaliar a inclusão do bagaço de uva na dieta de suínos sobre a qualidade da carne e, a estabilidade oxidativa da gordura corporal enriquecida com ácidos graxos ômega-3. Foram comparados quatro tratamentos: T1 - Dieta controle baseada em milho e farelo de soja; T2 - Dieta com inclusão de 3% de uma mistura de óleos de canola (50%) e de semente de linho (50%); T3 - Dieta com inclusão de 3% da mistura de óleos e níveis sequenciais de 3 e 5% de bagaço de uva e; T4 - Dieta com inclusão de 3% da mistura de óleos e níveis sequenciais de 6 e 10% de bagaço de uva. A inclusão do bagaço de uva na dieta resultou no aumento (P 0,10) do valor de a* e índice de saturação da cor da carne. O conteúdo de ômega-3 e ácidos graxos poli-insaturados (PUFA) do toucinho aumentaram (P 0,10) em função da inclusão da mistura de óleos na dieta. A mistura de óleos e o bagaço de uva não afetaram a produção de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) nas amostras de lombo, apesar do maior conteúdo de PUFA na gordura dos suínos que receberam a mistura de óleos na dieta. Não foi possível provar efeito antioxidante do bagaço de uva na carne através da determinação dos valores de TBARS. Porém, a cor vermelha mais intensa na carne dos suínos alimentados com este ingrediente sugere um possível efeito antioxidante do bagaço de uva.(AU)
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