Tipo de vedação na germinação e na morfogênese in vitro de dois tipos de explante de pimenteira ornamental
Batista, Diego SilvaDias, Leonardo Lucas CarnevalliRêgo, Mailson Monteiro doSaldanha, Cleber WittOtoni, Wagner Campos
Objetivando avaliar a influência de trocas gasosas e da fonte de explante na morfogênese in vitro de pimenteira ornamental, sementes de Capsicum annuum foram desinfestadas e inoculadas em meio de Murashige e Skoog suplementado com vitaminas, mio-inositol, sacarose e ágar. O efeito das trocas gasosas foi avaliado na fase de germinação, utilizando três tipos de vedações nos frascos: tampas de polipropileno rígido (TPR) sem membrana (controle), TPR com um orifício (10mm de diâmetro) coberto com membrana e TPR com dois orifícios cobertos com membranas permeáveis à gases. Na fase de regeneração, segmentos de hipocótilo e cotilédones foram transferidos para o meio de indução de organogênese e os diferentes tipos de vedação foram novamente testados em esquema fatorial. Análises anatômicas de pigmentos fotossintéticos e de características morfológicas foram realizadas. Plântulas cultivadas em frascos com tampas com membranas apresentaram estruturas anatômicas diferenciadas e mais vigorosas. Esses tratamentos resultaram em plântulas maiores, com folhas mais expandidas, maior número de folhas, maior massa fresca e seca e maior quantidade de pigmentos fotossintéticos. O cultivo de C. annuum em frascos com menores trocas gasosas foi mais eficaz na indução de calos. Durante o estágio de regeneração, hipocótilos foram mais eficazes do que cotilédones. O tipo de vedação influenciou nas respostas morfogênicas em pimenteira, demonstrando que o aumento nas trocas gasosas tem um efeito positivo sobre a produção de biomassa e aclimatização das plântulas. (AU)
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