Vida de vaso e capacidade de reidratação de flores de gladíolo armazenadas a seco em baixa temperatura
Costa, Lucas Cavalcante da Araújo, Fernanda Ferreira de Santos, Mirelle Nayana de Sousa Lima, Paula Cristina Carvalho Pereira, Ariana Mota Finger, Fernando Luiz
Normalmente, não é recomendado o condicionamento de hastes de gladíolo em água durante o armazenamento ou transporte. A hidratação das pétalas acelera a abertura das flores, mesmo em baixa temperatura, o que compromete a qualidade no momento da comercialização. No entanto, para essa espécie, ainda não foi estudado o efeito do armazenamento refrigerado prolongado a seco e nem o seu comportamento quando transferida para a água em temperatura ambiente. O presente estudo teve como objetivo avaliar a vida de vaso e a capacidade de reidratação de hastes florais de gladíolo após armazenamento a seco em baixa temperatura ( Gladiolus grandiflora Hort.). As hastes das cultivares Blue Frost, Gold Field, Traderhorn e Jester foram armazenadas a seco em temperatura de 5 ± 1 ºC e umidade relativa de 85% por 12, 24, 36 e 48 horas. As hastes controle permaneceram sempre em água deionizada. Após armazenamento, retornaram a água sob condição de temperatura ambiente (22 ± 1 ºC) e foram avaliadas quanto à vida de vaso (adotando o critério de descarte quando 50% das flores basais apresentaram perda de coloração e murcha), variação da massa de matéria fresca (%), taxa de absorção de água e taxa transpiratória, bem como o teor relativo de água das pétalas (%). Em condições de armazenamento a seco em baixa temperatura, por até 36 horas, a vida de vaso não foi afetada, embora tenha ocorrido reidratação incompleta das flores. A capacidade de reidratação da haste está relacionada com a abertura escalonada das flores ao longo da inflorescência. (AU)
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