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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-6

Enxertia e espécie de porta-enxerto na propagação de Plinia cauliflora

Cassol, Darcieli AparecidaPirola, KelliDotto, MarceloCitadin, Idemir Mazaro, Sérgio MiguelWagner Júnior, Américo

Um dos maiores problemas enfrentados para a expansão do cultivo de jabuticabeira é o alto custo das mudas, principalmente, pela dificuldade de multiplicá-las vegetativamente. O objetivo deste trabalho foi analisar a sobrevivência da combinação da enxertia entre jabuticabeira Açú ( Plinia cauliflora ) sobre portas-enxerto de outras espécies da família Myrtaceae . O trabalho foi realizado na UTFPR - Campus Dois Vizinhos (PR). Foi usada a pitangueira ( Eugenia uniflora L.), a cerejeira-do-mato ( Eugenia involucrata DC.) e a própria jabuticabeira Açú ( P. cauliflora ) como porta-enxertos, sendo estes obtidos por meio de sementes. Foram testados dois tipos de enxertia, um a fenda cheia e outro inglês com entalhe. As plantas enxertadas foram mantidas em casa-de-vegetação. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados, em fatorial 3x2 (espécie de porta-enxerto x tipo de enxertia), com quatro repetições, considerando-se o uso de dez enxertos por parcela. A compatibilidade entre as espécies foi avaliada com base na aferição do crescimento entre os diâmetros do porta-enxerto e enxerto, abaixo e acima do ponto de enxertia, da brotação e a sobrevivência dos enxertos. As enxertias de jabuticabeira Açú com uso de porta-enxerto de mesma espécie foi indicado para sua propagação. Os portas-enxerto de pitangueira e cerejeira da mata não foram indicados, devendo testar outras espécies da família Myrtaceae. (AU)

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