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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1-7

O peróxido de hidrogênio e dióxido de cloro no combate ao parasito Ichthyophthirius multifiliis (Protozoa, Ciliophora) em alevinos de jundiá

Marchiori, Natalia da CostaSilva, Fabiano MullerMartins, Maurício LaterçaAmaral Junior, HiltonSilva, Bruno Corrêa da

A ictiofitiríase em peixes tem distribuição mundial e forte impacto econômico na piscicultura de água doce devido às altas taxas de mortalidade associadas. Este estudo avaliou o uso do peróxido de hidrogênio (H2O2) e do dióxido e cloro (ClO2) no controle do parasito protozoário Ichthyophthirius multifiliis em jundiá. A concentração letal mediana (CL50, 96h) de cada agente químico foi estabelecida, assim como a concentração mínima inibitória do peróxido de hidrogênio para a fase larval infecciosa do parasito (teronte). Os agentes foram testados assincronicamente em alevinos parasitados na forma de banhos de curta e longa duração, nas seguintes concentrações e tempos de exposição: 1. Peróxido de hidrogênio: (T1) banho contínuo - 30ppm e (T2) 50ppm; (T3) banho curto - 150ppm com duração de 1h e (T4) 250ppm com duração de 1h, além de um grupo controle (sem a adição do agente químico). 2. Dióxido de cloro: (T1) banho contínuo - 4ppm; (T2) banho contínuo - 20ppm; (T3) banho curto - 200ppm, com duração de 1min; (T4) banho curto - 400ppm, com duração de 1min, além de um grupo controle. A análise dos dados indicou a concentração de 82,54ppm do produto comercial utilizado (ou 24,76ppm do princípio ativo) como a Cl50, 96h de H2O2 e de 38,4ppm produto (ou 2,68ppm do princípio ativo) para o ClO2. A concentração de H2O2 que causou 100% de mortalidade dos terontes em 1h foi de 25ppm (do produto, ou 7,5ppm do princípio ativo). Ao final do quarto dia de experimento curativo, 98% dos animais morreram devido à ictiofitiríase. Nenhum dos tratamentos foi efetivo frente à parasitose.(AU)

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