Tamanho de amostra para estimar o coeficiente de correlação de Pearson em ensaios com tomate cereja
Sari, Bruno GiacominiLúcio, Alessandro DalColSantana, Cinthya SouzaKrysczun, Dionatan KetzerTischler, André LuísDrebes, Lucas
O objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho de amostra necessário para estimar o coeficiente de correlação de Pearson entre variáveis do tomate cereja. Foram instalados dois ensaios de uniformidade em ambiente protegido na primavera/verão de 2014. As variáveis observadas em cada planta foram comprimento médio de fruto, largura média de fruto, peso médio de fruto, número de cachos, número de frutos por cacho, número de frutos e peso total de frutos, sendo calculada a matriz de correlação de Pearson entre elas. Foram planejados 68 tamanhos de amostra em uma estufa e 48 em outra, com tamanho inicial composto de 10 plantas e os demais obtidos acrescentando cinco plantas. Para cada tamanho de amostra planejado foram obtidas 3000 estimativas do coeficiente de correlação de Pearson através de reamostragens bootstrap com reposição. O tamanho de amostra de cada coeficiente de correlação foi determinado quando o valor da amplitude do intervalo de confiança de 95% foi menor ou igual a 0,4. A obtenção das estimativas do coeficiente de correlação de Pearson com elevada precisão é difícil para caracteres com relação linear fraca e, consequentemente, maior é o tamanho amostra necessário para estima-los. As relações lineares envolvendo as variáveis relacionadas com o tamanho e o número de frutos por planta tem menor precisão. Para estimar o coeficiente de correlação entre variáveis produtivas do tomate cereja, com intervalo de confiança de 95% igual a 0,4, é necessário amostrar 275 plantas na estufa de 250m², e 200 plantas na estufa de 200m².(AU)
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