Contenção com cachimbo na tonometria de rebote em cavalos
Andrade, Maria Cristina Caldart deHünning, Paula StievenPereira, Fabiana QuartieroDutra, Kadigia PitolPigatto, João Antonio Tadeu
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da contenção pelo cachimbo na aferição da pressão intraocular em equinos hígidos. Neste trabalho, 45 cavalos Crioulos, com idade entre dois e 20 anos, machos ou fêmeas, foram avaliados utilizando tonometria de rebote, com e sem contenção, com cachimbo no lábio superior. Exame oftálmico prévio foi realizado, incluindo Teste Lacrimal de Schirmer, prova da fluoresceína, biomicroscopia com lâmpada de fenda e oftalmoscopia direta em todos os cavalos. Somente animais sadios com olhos hígidos foram utilizados. A ordem das tonometrias (com ou sem cachimbo) e a ordem dos olhos (direito e esquerdo) foram randomizadas. Três aferições de cada olho foram realizadas e a média calculada. A posição da cabeça dos cavalos foi mantida acima do nível do coração e nenhuma pressão foi feita sobre as pálpebras. Ao menos 10 minutos se passaram entre as aferições do mesmo cavalo. As medidas foram realizadas entre as 15h30min e 17h30min do mesmo dia, para evitar flutuações relacionadas ao ritmo circadiano da pressão intraocular. A análise estatística foi realizada com o programa SAS 9.2. Foi realizada análise de variância de parcela subdividida, onde o cavalo foi considerado bloco. A pressão intraocular média obtida com cachimbo (34,68±6,47mmHg) foi significativamente maior (P<0,05) que a obtida sem (29,35±4,08mmHg). Não foi encontrada diferença significativa entre olhos direito e esquerdo. A contenção de equinos com o cachimbo aumentou significativamente a pressão intraocular aferida com tonômetro de rebote.(AU)
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