A suplementação de 1% de arginina via top-dress na dieta de lactação de porcas não afeta o desempenho das leitegadas e a composição do leite
Dallanora, DjaneWalter, Marina PatriciaMarcon, JéssicaSaremba, CamilaBernardi, Mari LourdesWentz, IvoBortolozzo, Fernando Pandolfo
O estudo teve o objetivo de avaliar o efeito da suplementação de arginina na dieta de lactação de porcas sobre a composição do leite, desempenho da leitegada e sobrevivência dos leitões. Foram utilizadas 64 porcas lactantes Landrace - Large White, com parição de 1 a 7, aleatoriamente distribuídas em dois tratamentos: 1) Controle - dieta a base de milho e soja com 1,10% de lisina digestível e 3.475kcal de energia metabolizável; e 2) Arginina - dieta controle suplementada com arginina via top-dress em nível de 1% sobre a dieta fornecida. Diariamente, as matrizes receberam 5,0 e 7,5kg do D0 ao D7 e D8 ao D21, respectivamente. Após a uniformização das leitegadas, o número médio de lactentes foi de 12,8 leitões. As leitegadas foram pesadas no D1, D10 e D21 da lactação e a mortalidade pré-desmame foi registrada. Foram coletadas amostras de leite (60mL) de todas as tetas funcionais de cada porca no D10 e no D20 da lactação. Não houve efeito (P>0,05) da suplementação de arginina sobre o peso dos leitões, peso da leitegada e ganho de peso médio diário dos leitões no D10 e D21 da lactação. A interação entre dia da pesagem e tratamento não foi significativa (P>0,05) para as variáveis-resposta analisadas. Os percentuais de leitões vivos até o D10 e D21 foram de 90,3% e 88,3%, respectivamente, sem diferença (P>0,05) entre os tratamentos. Não houve efeito (P>0,05) do dia de lactação (D10 ou D20), tratamento ou interação entre eles na proteína bruta e conteúdo de aminoácidos do leite. A suplementação de arginina em nível de 1% da dieta fornecida diariamente não teve efeito sobre o desempenho e sobrevivência da leitegada e não influenciou no conteúdo de aminoácidos ou na relação arginina:lisina do leite.(AU)
Texto completo