Perdas endógenas e digestibilidade verdadeira do fósforo do farelo de arroz integral com ou sem fitase determinado com leitões
Lucca, WalterAlves, Débora AlineRocha, Leonardo Tombesi daShirmann, Graciele DaliseCamargo, Claudiele Aparecida do SantosFigueiredo, Andriele MedianeiraZanella, IrineoOliveira, Vladimir de
O objetivo do estudo foi determinar as perdas endógenas e a digestibilidade total verdadeira do fósforo (P) do farelo de arroz integral (FAI) com ou sem suplementação de fitase. O experimento foi dividido em três períodos de 12 dias cada, sendo, sete de adaptação e cinco de coleta total de fezes, com um intervalo de três dias entre os períodos. Utilizaram-se 12 suínos castrados com peso médio de 13,40±1,00kg e 46 dias de idade, distribuídos em seis tratamentos que consistiram de dietas formuladas com três níveis de FAI (5, 10 e 20%), com adição ou não de 750FTUkg-1 de fitase. A quantidade de ração total foi dividida em quatro refeições diárias e a água disponibilizada à vontade. Foi utilizado o método de coleta total de fezes, utilizando o óxido férrico como marcador fecal. O consumo de P com origem no FAI foi de 0,37, 0,85 e 1,73gd-1 para os teores de 5, 10 e 20% de FAI, respectivamente. Tanto os níveis FAI como a fitase exerceram efeitos na digestibilidade aparente do P do FAI. Os resultados da análise de regressão entre P ingerido com origem no FAI e P absorvido indicaram perdas endógenas de 527mg de Pkg-1 de matéria seca ingerida (DMI), independente do uso da fitase. Além disso, a digestibilidade verdadeira do P no FAI foi de 47% e não sofreu influência da inclusão de fitase. Conclui-se que a adição de 750FTU de fitase não influencia nas perdas endógenas e nem na digestibilidade verdadeira de P no FAI.(AU)
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