Divergência genética entre genótipos de frangos de corte machos e fêmeas
Veloso, Rogério de CarvalhoFerreira, Talita AndradeWinkelstroter, Larissa KretliSilva, Maria Teresa PolcaroPires, Aldrin VieiraTorres Filho, Rodolpho de AlmeidaPinheiro, Sandra Regina Freitas
Objetivou-se com este estudo verificar a divergência genética entre três genótipos de frangos de corte, de ambos os sexos, utilizando o desempenho e as características de carcaça por meio da análise multivariada. Utilizaram-se 990 pintos de um dia, sexados, dos seguintes grupos genéticos: Cobb 500, Hubbard Flex, e Ross 308. Avaliaram-se as seguintes variáveis: ganho em peso médio diário, consumo de ração médio diário, conversão alimentar, peso corporal, peso e rendimento do peito e da carcaça, nos períodos: 1 a 35 dias e 1 a 42 dias de idade. O desempenho dos grupos genéticos foi avaliado por meio da Análise de Variância Multivariada e da função discriminante linear de Fisher, usando os testes do maior autovalor de Roy e da união-interseção de Roy para as comparações múltiplas. O estudo da divergência genética foi feito por meio da análise por variáveis canônicas e pelo método de otimização de Tocher. As fêmeas dos grupos genéticos Cobb 500, Hubbard Flex e Ross 308 apresentaram médias canônicas diferentes dos machos desses mesmos genótipos. As duas primeiras variáveis canônicas explicaram 88,10% da variação entre os grupos genéticos. A divergência genética entre os grupos genéticos avaliados permitiu a formação de dois grupos com os seguintes genótipos: grupo 1 - Fêmeas Cobb 500, Hubbard Flex e Ross 308; e grupo 2 - Machos Cobb 500, Hubbard Flex e Ross 308.(AU)
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