Starch and fibre intake and glucose postprandial response of dogs
Monti, MarianaRoberto Palumbo, GuilhermeVieira de Paula Pinto, MarianaCristina Putarov, ThailaAgy Loureiro, Brunade Oliveira Sampaio Gomes, MárciaTadeu Pereira, GenerCavalieri Carciofi, Aulus
RESUMO: Fibras têm sido estudadas como opção para reduzir a resposta glicêmica pós-prandial de cães, mas os resultados obtidos têm sido inconsistentes. A ingestão de amido, no entanto, não tem sido adequadamente considerada na interpretação dos resultados de algumas dessas pesquisas. O presente estudo investigou, em cães adultos não obesos, os efeitos da ingestão de amido e fibra sobre a resposta pós-prandial. Celulose (CEL), carboximetilcelulose (CMC), fibra de ervilha (PE) e fibra de cana-de-açúcar (SCF) foram combinadas, gerando seis dietas com 33% a 42% de amido: dietas SCF+CEL e PE+CEL com alta fibra insolúvel (IF=22%) e baixa fibra solúvel (SF=2,5%); dietas SCF+CMC e PE+CMC com alta fibra solúvel (SF=4,5%; IF=19%); dietas CMC e CEL como controles baixa fibra (14%). As dietas foram fornecidas aos cães em duas quantidades, resultando na ingestão de 9,5g ou 12,5g de amido (kg0,75)-1 dia-1, gerando um total de 12 tratamentos. Cada tratamento foi fornecido a seis cães, condicionados a ingerir todo o alimento do dia num período de 10min. A glicose plasmática foi medida em jejum e durante 480min após a refeição. Os resultados foram analisados por análise de variância de medidas repetidas, considerando-se os feitos da ingestão de amido e fibra, e suas interações, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (P 0,05). A ingestão de fibra não alterou a resposta pós-prandial de glicose (P>0,05). O consumo da dose elevada de amido, no entanto, resultou em maiores glicemias aos 180 e 240min, maior glicemia máxima e maior área abaixo da curva de glicose (P 0,05). Verificou-se que a quantidade ingerida de amido é mais importante que o consumo de fibra para a resposta glicêmica pós-prandial de cães não obesos.
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