Influência dos estágios de lactação e ocorrência de chuvas sobre a mastite subclínica em ovelhas com aptidão para produção de carne
Zafalon, Luiz FranciscoFim Júnior, Guilherme AparecidoVaso, Carolina OrlandoLopes, Nahryda Samara dos SantosVeschi, Josir Laine AparecidaSantana, Raul Costa Mascarenhas
A mastite influencia negativamente na sobrevivência e no ganho de peso em ovinos com aptidão para produção de carne. O objetivo do presente estudo foi investigar, em ovelhas para produção de carne, a ocorrência de mastite ovina subclínica, no final de lactação e no início da lactação consecutiva, bem como avaliar as características composicionais e celulares do leite em função de diferentes índices pluviométricos. Metades mamárias (821) das raças 'Santa Inês' (479) e 'Morada Nova' (342) foram analisadas. As amostras de leite foram colhidas em dois estágios diferentes de lactação: no desmame e após o parto da lactação consecutiva. Os períodos de colheita de amostras foram denominados "seco" ou "chuvoso", conforme o índice de chuva no mês imediatamente antes ao mês da colheita. A ocorrência de mastite subclínica na desmama nas raças 'Santa Inês' e 'Morada Nova' foi de 16,4 e 12,6% no período seco, e 17,7 e 23,5% no período chuvoso, respectivamente. Na lactação consecutiva, as ocorrências foram 26,7 e 27,7% no período seco e 41,8 e 39,1% no período chuvoso, nas ovelhas 'Santa Inês' e 'Morada Nova', respectivamente. O período pós-parto foi crítico para a ocorrência de mastite subclínica, comparado àquele no final da lactação anterior. A ocorrência da doença teve uma influência negativa na CCS do leite no início da lactação e alterou sua composição, principalmente nos períodos mais chuvosos, provavelmente por dificuldade em manter a higiene no ambiente onde os animais permaneceram.(AU)
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