VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1737-1742

Estimativa do desenvolvimento de cultivares crioulas e melhoradas de milho em função da temperatura do ar

Langner, Josana AndreiaStreck, Nereu AugustoDalmago, Genei AntonioReiniger, Lia Rejane SilveiraDurigon, AngelicaSilva, Stefanía Dalmolin daLago, IsabelScheffel, Lúcio GabrielPoersch, Anderson Haas

O objetivo neste trabalho foi obter as taxas máximas de desenvolvimento para as fases de emergência, vegetativa e reprodutiva, e testar o desempenho do modelo de Wang e Engel (WE) para estimar o desenvolvimento de cultivares crioulas e melhoradas de milho em diferentes datas de semeadura. A calibração foi realizada com dados de um experimento de campo semeado em 13/12/2014, e a validação com dados independentes de experimentos semeados em 20/08/2013, 04/11/2013, 03/02/2014, 15/08/2014 e 07/01/2015 em Santa Maria, RS. O delineamento foi blocos ao acaso com quatro repetições. Foram registradas as datas de emergência (EM), espigamento (R1) e maturidade fisiológica (R6) de duas cultivares crioulas ('Cinquentinha' e 'Bico de ouro') e duas melhoradas ('BRS Planalto' e 'AS 1573PRO'). As taxas máximas de desenvolvimento diário diferiram entre as cultivares variando de 0,2400 a 0,3411 dia-1 para a fase de emergência, de 0,0213 a 0,0234 dia-1 para a fase vegetativa e de 0,0254 a 0,0298 dia-1 para a fase reprodutiva. O modelo WE estimou adequadamente os estágios de desenvolvimento de cultivares crioulas e melhoradas de milho, com um erro médio de 3,7 dias. As temperaturas cardinais utilizadas no modelo WE são apropriadas para estimar os estágios de desenvolvimento de cultivares crioulas e melhoradas de milho.(AU)

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